quinta-feira, 25 de abril de 2013

O que é o ProUni ?

O ProUni

O ProUni – Programa Universidade para Todos, concede bolsas de estudo em cursos graduação e sequenciais em áreas específicas. As bolsas de estudo podem ser parciais ou integrais e são oferecidas em instituições de ensino privadas de educação superior, estas, por vez, recebem a isenção de alguns tributos se aderirem ao Programa.
O Programa Universidade para Todos foi criado em 2004, mas só institucionalizado em 2005 pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005.
O ProUni destina-se a estudantes que concluíram o ensino médio em escolas da rede pública ou da rede particular – com bolsa integral. Para participar, a renda per capita da família precisa ser de no máximo três salários mínimos, para isso o ProUni confere a transparência das informações prestadas a fim de assegurar o processo.
Através das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, o candidato é selecionado para as bolsas, assim, os estudantes que tiverem melhor desempenho no Exame têm grandes chances de serem contemplados pelo ProUni. Portanto, o candidato é escolhido por mérito e desempenho no Enem.
O estudante que conseguir bolsa parcial pode recorrer aos outros incentivos do MEC para que permaneça estudando, dentre eles, o Bolsa Permanência, os convênios de estágio MEC/CAIXA e MEC FEBRABAN e o Fies – Fundo de Financiamento Estudantil, que oferece ao bolsista parcial o financiamento de até 100% da mensalidade que o ProUni não cobre.
As inscrições para o ProUni começam geralmente após a prova do Enem e a seleção de bolsas do Sisu. Para inscrever-se basta acessar o site do Programa Universidade Para Todos <http://portal.mec.gov.br/prouni/>.


O que é o Enem ?

O Enem

A  prova do Enem  é composta por 180 questões divididas em quatro provas objetivas com 45 questões cada e uma redação. Essas questões englobam Ciências da Natureza e suas Tecnologias (biologia, física e química), Ciências Humanas e suas Tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia), Matemática e suas Tecnologias (matemática, física, química e biologia) e Linguagens Códigos e suas Tecnologias (língua portuguesa, língua estrangeira e literatura).
Vale ressaltar que a prova do Enem visa a transdisciplinaridade a fim de evitar que o estudante decore os conteúdos, fazendo-o refletir sobre as disciplinas do ensino médio em determinado contexto.
As inscrições para o Enem são feitas via internet e podem ser acompanhadas no sítio do Exame, na página de acompanhamento do Enem, sendo neste local que se visualiza a confirmação da inscrição e o local de realização da prova. Mas não se preocupe! Tudo é feito com bastante antecedência a fim de que o candidato se programe. Geralmente, as inscrições ficam abertas por 20 dias, logo em seguida, é liberado o local de prova, depois as provas e gabaritos do Enem que sempre têm data oficial para serem divulgados.
No 1º dia de prova, os candidatos respondem às questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, para isso normalmente tem o tempo de 4h30 de prova. Já no dia 2º dia de prova é a vez de responder às questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e; Matemática e suas Tecnologias, para isso tem o tempo 5h30 de prova.
Na data de realização das provas, os portões costumam abrir às 12h e fecharem às 13h. É aconselhável chegar ao local de prova até as 12h (horário oficial de Brasília.) Não se esqueça de levar um documento de identidade com foto, por exemplo, RG, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação, Certificado de Reservista ou de Dispensa, identificação emitida por ordens e conselhos de classes que pela Lei valham como documento de identidade e Passaporte. Se o documento de identidade foi roubado e não tiver outro que tenha valor equivalente, o candidato deverá apresentar o Boletim de Ocorrência emitido no máximo há 90 dias antes das provas.
Não é permitido acessar o local de prova portando lápis, lapiseira, borrachas, manuais, livros, impressos, anotações, relógio, óculos escuros, boné, chapéu, gorro ou similares e celular. Caso você necessite levar algum deles, poderá acomodá-lo no porta-objetos com lacre fornecido pelo Exame e armazenado sob a cadeira.
O resultado do Enem costuma ser divulgado em até dois meses após a realização das provas. A nota do Enem pode ser utilizada em vestibulares tradicionais, no Sistema de Seleção Unificada – Sisu e no Programa Universidade para Todos – ProUni.

Enem 2013
O MEC (Ministério da Educação) ainda não divulgou os dias que serão aplicadas as provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2013.
Enquando o dia da prova não chega você pode conferir as perguntas e respostas das provas de anos anteriores:  Prova do Sábado, Prova do Domingo e Gabaritos das duas provas.

Interpretação de Textos - Exercícios Testes

Instruções Gerais para interpretação de textos

Em primeiro lugar, você deve ter em mente que interpretação de textos em testes de múltipla escolha pressupõe armadilhas da banca. Isso significa dizer que as questões são montadas de modo a induzir o incauto e sofrido vestibulando ao erro. Nesse sentido, é importante observar os comandos da questão (de acordo com o texto, conforme o texto, segundo o autor...). Se forem esses os comandos, você deve-se limitar à realidade do texto. Muitas vezes, as alternativas extrapolam as verdades do texto; ou ainda diminuem essas mesmas verdades; ou fazem afirmações que nem de longe estão no texto.

Exemplo de exercício editorial que caiu na prova da UFRGS

Em 1952, inspirado nas descrições do viajante Hans Staden, o alemão De Bry desenhou as cerimônias de canibalismo de índios brasileiros. São documentos de alto valor histórico (...)
Porém não podem ser vistos como retratos exatos: o artista, sob influência do Renascimento, mitigou a violência antropofágica com imagens idealizadas de índios, que ganharam traços e corpos esbeltos de europeus. As índias ficaram rechonchudas como as divas sensuais do pintor holandês Rubens.
No século XX, o pintor brasileiro Portinari trabalhou o mesmo tema. Utilizando formas densas, rudes e nada idealizadas, Portinari evitou o ângulo do colonizador e procurou não fazer julgamentos. A Antropologia persegue a mesma coisa: investigar, descrever e interpretar as culturas em toda a sua diversidade desconcertante.
Assim, ela é capaz de revelar que o canibalismo é uma experiência simbólica e transcendental - jamais alimentar.
Até os anos 50, waris e kaxinawás comiam pedaços dos corpos dos seus mortos. Ainda hoje, os ianomâmis misturam as cinzas dos amigos no purê de banana. Ao observar esses rituais, a Antropologia aprendeu que, na antropogafia que chegou ao século XX, o que há é um ato amoroso e religioso, destinado a ajudar a alma do morto a alcançar o céu. A SUPER, ao contar toda a história a você, pretende superar os olhares preconceituosos, ampliar o conhecimento que os brasileiros têm do Brasil e estimular o respeito às culturas indígenas. Você vai ver que o canibalismo, para os índios, é tão digno quanto a eucaristia para os católicos. É sagrado. (adaptado de: Superinteressante, agosto, 1997, p.4)

Questão da prova

Considere as seguintes informações sobre o texto:
I - Segundo o próprio autor do texto, a revista tem como único objetivo tornar o leitor mais informado acerca da história dos índios brasileiros.
II - Este texto introduz um artigo jornalístico sobre o canibalismo entre índios brasileiros.
III - Um dos principais assuntos do texto é a história da arte no Brasil.

Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e III
e) Apenas II e III
Resposta correta: B

Comentários:
A afirmação I usa a palavra único, o vestibulando deve cuidar muito com essa palavrinha, geralmente ela traz uma armadilha. A afirmação reduz o texto, que vai bem além de ter como único objetivo informar sobre a história dos índios. Aliás, não é a história dos índios, mas sim da antropofagia deles.
A afirmação III está erradíssima, pois a história da arte está longe de ser um dos assuntos principais do texto.
Essas afirmações da banca merecem algumas observações. Em primeiro lugar, a afirmação I diz: "Segundo o próprio autor do texto". Mas quem é esse autor, tendo em vista que se trata de editorial? Não há um autor expresso.
A afirmação II, considerada como certa, traz uma imprecisão. O texto não introduz um artigo jornalístico. Como vimos, artigo é bem diferente. O editorial introduz matéria ou reportagem, nunca um artigo. Percebe-se aqui que os professores que elaboraram o texto desconhecem a tipologia e a nomenclatura textual do moderno jornalismo.


Outros exercícios de interpretação de texto:

Vamos aproveitar os textos das provas da UFRGS 2000 e 1999, para formularmos algumas questões bem emblemáticas em relação à interpretação de textos.


Questão 1

Qual das alternativas abaixo é a correta:
No Brasil colonial, os portugueses e suas autoridades evitaram a concentração de escravos de uma mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros.
A) Os portugueses impediram totalmente a concentração de escravos de mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros.
Essa política, a multiplicidade lingüística dos negros e as hostilidades recíprocas que trouxeram da África dificultaram a formação de núcleos solidários que retivessem o patrimônio cultural africano, incluindo-se aí a preservação das línguas.
B) A política dos portugueses foi ineficiente, pois apenas a multiplicidade cultural dos negros, de fato, impediu a formação de núcleos solidários.
Os negros, porém, ao longo de todo o período colonial, tentaram superar a diversidade de culturas que os dividia, juntando fragmentos das mesmas mediante procedimentos diversos, entre eles a formação de quilombos e a realização de batuques e calundus. (...)
C) A única forma que os negros encontraram para impedir essa ação dos portugueses foi formando quilombos e realizando batuques e calundus.
As autoridades procuraram evitar a formação desses núcleos solidários, quer destruindo os quilombos, que causavam pavor aos agentes da Coroa - e, de resto, aos proprietários de escravos em geral -, quer reprimindo os batuques e os calundus promovidos pelos negros. Sob a identidade cultural, poderiam gerar uma consciência danosa para a ordem colonial. Por isso, capitães-do-mato, o Juízo Eclesiástico e, com menos empenho, a Inquisição foram colocados em seu encalço.
D) A Inquisição não se empenhou em reprimir a cultura dos negros, porque estava ocupada com ações maiores.
Porém alguns senhores aceitaram as práticas culturais africanas - e indígenas - como um mal necessário à manutenção dos escravos. Pelo imperativo de convertê-los ao catolicismo, ainda, alguns clérigos aprenderam as línguas africanas, como um jesuíta na Bahia e o padre Vieira, ambos no Seiscentos. Outras pessoas, por se envolverem no tráfico negreiro ou viverem na África - como Matias Moreira, residente em Angola no final do Quinhentos -, devem igualmente ter-se familiarizado com as línguas dos negros.
E) Apesar do empenho dos portugueses, a cultura africana teve penetração entre alguns senhores e entre alguns clérigos. Cada um, é bem verdade, tinha objetivos específicos para tanto.
(Adaptado de: VILLALTA, Luiz Carlos. O que se fala e o que se lê: língua, instrução e leitura. In: MELLO e SOUZA. História da Vida Privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. V1. P.341-342.)

Resposta:
A) Observe o advérbio totalmente. Além disso, o texto usa o verbo evitar, a afirmação utiliza impedir. Eles são semanticamente bem distintos. Logo, a afirmação exagera, extrapola o texto. Cuidado com os advérbios.
B) A afirmativa b diz apenas a multiplicidade cultural dos negros. No texto, foram a multiplicidade e as hostilidades recíprocas. Portanto, a afirmativa b reduz a verdade do texto.
C) Na afirmativa, há a expressão a única forma, e o texto usa entre eles. Novamente, temos uma redução, uma diminuição da verdade textual.
D) O texto não explica a falta de empenho da Inquisição, dessa maneira a afirmação não está no texto. Trata-se de um acréscimo à realidade textual.
E) Resposta Correta.


Questão 2

Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação correta de acordo com o texto.
A) Sendo a cultura negra um mal necessário para a manutenção dos escravos, sua eliminação foi um erro das autoridades coloniais portuguesas.
B) Os religiosos eram autoritários, obrigando os escravos negros a se converterem ao catolicismo europeu e a abandonarem sua religião de origem.
C) As autoridades portuguesas conduziam a política escravagista de modo que africanos de uma mesma origem não permanecessem juntos.
D) As línguas africanas foram eliminadas no Brasil colonial, tendo os escravos preservado apenas alguns traços culturais, como sua religião.
E) A identidade cultural africana, representada pelos batuques e calundus, causava danos às pessoas de origem européia.

Resposta:
A) O texto não classifica como erro das autoridades coloniais. Essa é uma inferência que o leitor poderá fazer por sua conta e risco.
B) O autoritarismo era dos proprietários de escravos e das autoridades. Busca-se aqui confundir o aluno dizendo que era o autoritarismo dos religiosos. Há uma troca, uma inversão das afirmações do texto.
C) Resposta Correta: Essa afirmação está no texto.
D) A afirmação contradiz o que está no texto. As línguas africanas foram, inclusive, aprendidas por alguns clérigos.
E) A afirmação exagera a verdade textual. O autor não chega a tanto. Se o vestibulando chegar a essa conclusão é por sua conta e risco.


Questão 03

Marque a alternativa correta, segundo o texto
O avanço do conhecimento é normalmente concebido como um processo linear, inexorável, em que as descobertas são aclamadas tão logo venham à luz, e no qual as novas teorias se impõem com base na evidência racional. Afastados os entraves da religião desde o século 17, o conhecimento vem florescendo de maneira livre, contínua.
a) O avanço do conhecimento sempre será por um processo linear, do contrário não será avanço.
Um pequeno livro agora publicado no Brasil mostra que nem sempre é assim. Escrito na juventude (1924) pelo romancista francês Louis-Ferdinand Céline, A Vida e a Obra de Semmelweis relata aquele que é um dos episódios mais lúgubres no crônica da estupidez humana e talvez a pior mancha na história da medicina.
b) O episódio de Semmelweis é indiscutivelmente a pior mancha na história da medicina.
c) O livro de Céline prova que nem sempre a racionalidade preponderava no cientificismo.
Ignác Semmelweis foi o descobridor da assepsia. Médico húngaro trabalhando num hospital de Viena, constatou que a mortalidade entre as parturientes, então um verdadeiro flagelo, era diferente nas duas alas da maternidade. Numa delas, os partos eram realizados por estudantes; na outra, por parteiras.
Não se conhecia a ação dos microorganismos, e a febre puerperal era atribuída às causas mais estapafúrdias. Em 1846, um colega de Semmelweis se cortou enquanto dissecava um cadáver, contraiu uma infecção e morreu. Semmelweis imaginou que o contágio estivesse associado à manipulação de tecidos nas aulas de anatomia.
Mandou instalar pias na ala dos estudantes e tornou obrigatório lavar as mãos com cloreto de cal. No mês seguinte, a mortalidade entre as mulheres caiu para 0,2%! Mais incrível é o que aconteceu em seguida. Os dados de Semmelweis foram desmentidos, ele foi exonerado, e as pias - atribuídas à superstição -, arrancadas.
d) A ala dos estudantes apresentava menores problemas de contágio.
Nos dez anos seguintes, Semmelweis tentou alertar os médicos em toda a Europa, sem sucesso. A Academia de Paris rejeitou seu método em 1858. Semmelweis enlouqueceu e foi internado. Em 1865, invadiu uma sala de dissecação, feriu-se com o bisturi e morreu infeccionado. Pouco depois, Pasteur provou que ele estava certo.
e) A rejeição aos métodos de Semmelweis ocorreu em função da inveja comum ao meio.
Para o leitor da nossa época, o interessante é que Semmelweis foi vítima de um obscurantismo científico. Como nota o tradutor italiano no prefácio agregado à edição brasileira, qualquer xamã de alguma cultura dita primitiva isolaria cadáveres e úteros por meio de rituais de purificação. No científico século 19, isso parecia crendice.
(Adaptado de: FRIAS FILHO, Otávio. Ciência e superstição. Folha de S. Paulo, São Paulo 30 abril de 1998.)

Vocabulário
Inexorável - inabalável - inflexível
Lúgubre - triste - sombrio - sinistro
Estapafúrdia - extravagante - excêntrico - esdrúxulo -
Obscurantismo - oposição ao conhecimento - política de fazer algo para impedir o esclarecimento das massas

Resposta:
Atente para este texto: trata-se de um artigo jornalístico. Observe como ele atende às características assinaladas na tipologia textual do jornalismo.
A) Observe que o texto usa o advérbio normalmente, mas a afirmação emprega sempre, mudando a verdade do texto.
B) Novamente, se compararmos com o texto, veremos que o autor afirma que o episódio talvez seja a pior mancha da história. Na afirmação, foi usado o advérbio indiscutivelmente acrescido de a pior mancha. Trata-se de um exagero, um acréscimo à realidade do texto.
C) Resposta Correta: O texto afirma que nem sempre o avanço do conhecimento é um processo linear.
D) A ala dos estudantes apresentava maiores problemas de contágio, pois as pias foram instaladas lá, justamente para lavar as mãos dos estudantes que trabalhavam na dissecação de cadáveres.
E) A inveja não é abordada pelo texto, portanto trata-se de uma exterioridade. O vestibulando pode achar verdadeiro, mas a conclusão será pessoal

Instruções para as próximas questões: As questões 4 e 5 devem merecer atenção. Estamos diante de questões de inferências. As alternativas corretas não estão propriamente no texto, mas poderemos chegar facilmente a elas, ou seja, o autor nos autoriza a concluir por elas.

Questão 04

O avanço do conhecimento é normalmente concebido como um processo linear, inexorável, em que as descobertas são aclamadas tão logo venham à luz, e no qual as novas teorias se impõem com base na evidência racional. Afastados os entraves da religião desde o século 17, o conhecimento vem florescendo de maneira livre, contínua.
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
(A) Em relação aos povos primitivos, a Europa do século passado praticava uma medicina atrasada.
(B) A comunidade científica sempre deixa de reconhecer o valor de uma descoberta.
(C) A higiene das mãos com cloreto de cal reduziu moderadamente a incidência de febre puerperal.
(D) Semmelweis feriu-se com o bisturi infectado porque queria provar a importância de sua descoberta.
(E) Ignorar a redução nas estatísticas obituárias resultante da introdução da assepsia foi uma grande estupidez.

Resposta:
A) O autor não classifica de atrasada a medicina européia da época.
B) Novamente o advérbio colocado para trair a atenção do aluno: sempre. Trata-se de um acréscimo, de um exagero.
C) Não foi moderadamente. De novo o advérbio. Veja como as armadilhas são sempre as mesmas. Se você as conhecer, ficará bem mais fácil chegar à resposta correta.
D) O texto simplesmente diz que ele se feriu. Não dá as causas.
E) Resposta Correta: Foi de fato uma estupidez. Essa é uma conclusão possível do texto. Observe que o autor declara: "Mais incrível é o que aconteceu em seguida".

Para uma boa redação'








Dicas para uma boa redação

SIMPLICIDADE

Use palavras conhecidas e adequadas. Escreva com simplicidade. Para que se tenha bom domínio, prefira frases curtas. Amarre as frases, organizando as idéias. Cuidado para não mudar de assunto de repente. Conduza o leitor de maneira leve pela linha de argumentação.

CLAREZA

O segredo está em não deixar nada subentendido, nem imaginar que o leitor sabe o que você quer dizer. Evidencie todo o conteúdo da sua escrita. Lembre-se: você está comunicando a sua opinião, falando de suas idéias, narrando um fato. O mais importante é fazer-se entender.

OBJETIVIDADE

Você tem que expressar o máximo de conteúdo com o menor número de palavras possíveis. Por isso não repita idéias, não use palavras demais ou outras coisas que só para aumentem as linhas. Concentre-se no que é realmente necessário para o texto. A pesquisa prévia ajuda a selecionar melhor o que se deve usar.

UNIDADE

Não esqueça, o texto deve ter unidade, por mais longo que seja. Você deve traçar uma linha coerente do começo ao final do texto. Não pode perder de vista essa trajetória. Por isso, muita atenção no que escreve para não se perder e fugir do assunto. Eliminar o desnecessário é um dos caminhos para não se perder. Para não errar, use a seguinte ordem: introdução, argumentação e conclusão da idéia.

COERÊNCIA

A coerência (coesão) entre todas as partes de seu texto, é fator primordial para se escrever bem. É necessário que elas formem um todo. Para isso, é necessário estabelecer uma ordem para as idéias se completem e formem o corpo da narrativa. Explique, mostre as causas e as conseqüências.
Exemplos: Obedecer uma ordem cronológica é um maneira de se acertar sempre, apesar de não ser criativa. Nesta linha, parta do geral para o particular, do objetivo para o subjetivo, do concreto para o abstrato. Use figuras de linguagem para que o texto fique interessante. As metáforas também enriquecem a redação.

ÊNFASE

Procure chamar a atenção para o assunto com palavras fortes, cheias de significado, principalmente no início da narrativa. Use o mesmo recurso para destacar trechos importantes. Uma boa conclusão é essencial para mostrar a importância do assunto escolhido. Remeter o leitor à idéia inicial é uma boa maneira de fechar o texto.

LEIA E RELEIA

Lembre-se, é fundamental pensar, planejar, escrever e reler seu texto. Mesmo com todos os cuidados, pode ser que você não consiga se expressar de forma clara e concisa. A pressa pode atrapalhar. Com calma, verifique se os períodos não ficaram longos, obscuros. Veja se você não repetiu palavras e idéias. Àmedida que você relê o texto, essas falhas aparecem, inclusive, erros de ortografia e acentuação. Não se apegue ao escrito. Refaça se for preciso. Não tenha preguiça, passe tudo a limpo quantas vezes forem necessárias. No computador, esta tarefa se torna mais fácil. Faça sempre uma cópia do texto original. Assim você se sentirá à vontade para corrigir quanto quiser, pois sabe que sempre poderá voltar atrás.

quarta-feira, 24 de abril de 2013


Química
·       Reações Químicas:
Conceito: São transformações que ocorre quando as substâncias iniciais (reagentes) dão origem a novas substâncias (produtos), com propriedades diferentes das iniciais.

Exemplo: A glicose queima na presença de gás oxigênio, produzindo gás carbônico e vapor d’água, liberando energia para o organismo. 

Equação química: É a forma simbólica de representarmos uma reação.
C6 H12 O6(s) + O2(g)                         CO2(g) + H2 O(v)
Regentes                                Produtos

Balanceamento de uma reação: Em qualquer reação química a quantidade de reagentes deve ser numericamente igual a quantidade de produtos obtidos.

·       Coeficientes estequiométricos:
H2(g) + O2(g)                    H2 O(L)

        Coeficientes estequiométricos
2H2+ 1O2(g)                    2H2 O(L)
        Está balanceada


OBS: Os coeficientes estequiométricos têm que ter os menores valores inteiros possíveis.

Os Astecas

      Os astecas eram seguidores de uma profecia, que dizia que seu lar seria onde encontrasse uma águia devorando uma cobra sobre um cacto. Eles seguiram o Sul até a região próxima ao Lago Texcoco, onde foram hospedados por um rei local.

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       Esse rei ofereceu sua filha em casamento.
     Como ritual os nobres astecas conduziram a jovem ao templo cerimonial, quando chegaram ao local, eles a sacrificaram. 
     Nesta noite o rei foi convidado para a cerimonia mais, tudo o que viu foi o sacerdode dançando com a pele de sua filha. 
     Horrorizado ordenou que os saldados perseguissem os astecas mais, já era tarde eles fujiram para o Lago Texcoco.

Lago Texcoco:
O lago de Texcoco era um antigo lago salgado situado no vale do México, a mais de dois mil metros de altitude. Tratava-se de um lago fechado sem qualquer curso de água emissário e formava, juntamente com os lagos de Xochimilco, Chalco, Xaltocan e Zumpango, uma bacia endorreica com cerca de 2 000 km² de superfície.
O lago Texcoco foi seco, de forma a resolver o problema das frequentes inundações dos povoados limítrofes. Hoje mais não resta do antigo lago, que algumas áreas de pântano salgado com alguns km².

http://www.ancientcity.ru/images/stories/newcities01/01/01/tenochtitlan02.jpg